segunda-feira, 18 de abril de 2011

VISITA AO MUSEU DO ÍNDIO - 13/04/2011












Estas são as fotos da câmera da nossa companheira Lucia, que não é lá muito boa. Em breve o Prof. Jorge Márcio nos passará as fotos da câmera dele, que certamente ficaram bem melhores, porque o flash dele não é de brincadeira. O restante das fotos que a Lucia tirou ficaram muito escurecidas porque no pátio não havia uma iluminação adequada, mas foi muito bom conversarmos com as várias etnias indígenas que estavam lá, entre elas os Pataxós, Kaingáng, Fulni-ô, Guajajara, entre outras que resistem bravamente naquele pedacinho de terra que fica na Av. Radial Oeste. A água deles foi cortada e qualquer semelhança com a Faixa de Gaza, não será mera coincidência.

Algumas observações feitas por Thini-á, da Tribo Fulni-ô de Pernambuco, chamaram a nossa atenção. Vamos resumi-las aqui para que vocês reflitam sobre isso.

Quando ele viu os prédios de apartamentos, pensou:

"Homem branco se gosta tanto que vive um em cima do outro."

Com o passar do tempo ele viu que isso não era verdade. Sobre as fêmeas:

"A Fêmea é tão sagrada quanto a terra e a terra é tão sagrada quanto a Fêmea."

"Homem branco quando quer xingar o outro, usa nome de bicho. Viado, piranha, cachorro, burro..."


Hoje, segundo Urutau Wazazara - José Guajajara -, 240 Nações Indígenas - etnias - ocupam o território brasileiro. Antes da chegada de Cabral, eram 1.400. Em certa ocasião, ele decidiu fazer um passeio com um grupo de "brancos" e provou que a maioria dos lugares visitados, tinha seus nomes oriundos do vocabulário Tupi Guarani e de outras etnias indígenas.

Aos sábados, às 14 horas, eles dão aula de Tupi Guarani, no antigo - e verdadeiro - Museu do Índio, na Av. Radial Oeste. O valor é de R$ 70,00 por mês. Eles também confeccionam belíssimas peças artesanais. Vale a pena conferir.

Para saber mais:





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