sexta-feira, 22 de julho de 2011
quinta-feira, 14 de julho de 2011
AI SE SÊSSE - CORDEL DO FOGO ENCANTADO
Cultura nordestina pura. Linda poesia. A riqueza cultural brasileira é muito maior do que se imagina e nosso povo precisa tomar conhecimento dela.
A OPINIÃO DE UM FRADE SOBRE A RETIRADA DE SÍMBOLOS RELIGIOSOS DAS REPARTIÇÕES PÚBLICAS
Sou Padre católico e concordo plenamente com o Ministério Público de São Paulo, por querer retirar os símbolos religiosos das repartições públicas..
Nosso Estado é laico e não deve favorecer esta ou aquela religião.
A Cruz deve ser retirada !
Nunca gostei de ver a Cruz em tribunais, onde os pobres têm menos direitos que os ricos e onde sentenças são vendidas e compradas.
Não quero ver a Cruz nas Câmaras Legislativas, onde a corrupção é a moeda mais forte.
Não quero ver a Cruz em delegacias, cadeias e quartéis, onde os pequenos são constrangidos e torturados.
Não quero ver a Cruz em prontos-socorros e hospitais, onde pessoas (pobres) morrem sem atendimento.
É preciso retirar a Cruz das repartições públicas, porque Cristo não abençoa a sórdida política brasileira, causa da desgraça dos pequenos e pobres.
Frade Demetrius dos Santos Silva - São Paulo/SP
quarta-feira, 13 de julho de 2011
A ORIGEM DA FAVELA
Favela com o Cristo Redentor ao fundo
Você já parou para pensar qual o motivo de chamarmos os bairros pobres e sem infraestrutura de "FAVELAS"? Eu sempre achei que fosse um nome indígena ou qualquer coisa assim,mas a história é bem mais interessante que isto.
O origem do nome "FAVELA" remete a um fato marcante ocorrido no Brasil na passagem do século XIX para o século XX: a Guerra de Canudos.
Na Caatinga nordestina, é muito comum uma planta espinhenta e extremamente resistente chamada "FAVELA
FAVELA ( Cnidoscolus phyllancatus)
Produz óleo comestível e combustível
Produz óleo comestível e combustível
Entre 1896 e 1897, liderados por Antônio Conselheiro, milhares de sertanejos cansados da humilhação e dificuldades de sobrevivência num Nordeste tomado de latifúndios improdutivos e secas, criam a cidadela de Canudos, no intrerior da Bahia, revoltando-se contra a situação lamitosa em que viviam.
Mapa da Região de Canudos - Bahia
Em Canudos, muitos sertanejos se instalaram nos arredores do "MORRO DA FAVELA", batizado em homenagem a esta planta.
Em Canudos, muitos sertanejos se instalaram nos arredores do "MORRO DA FAVELA", batizado em homenagem a esta planta.
Estátua de Antonio Conselheiro olha pela Nova Canudos
A cidade original foi alagada para a construção de um açude.
A cidade original foi alagada para a construção de um açude.
Morro da Favela em dois momentos: Guerra de Canudos (acima) e atualmente (abaixo)
Com medo de que a revolta minasse as bases da República recém instaurada, foi realizado um verdadeiro massacre em Canudos, com milhares de mortes, torturas e estupros em massa, num dos mais negros episódios da história militar brasileira, feito com maciço apoio popular.
Quando os soldados republicanos voltaram ao Rio de Janeiro, deixaram de receber seus soldos, e por falta de condições de vida mais digna, instalaram-se em casas de madeira sem nenhuma infraestrutura em morros da cidade (o primeiro local foi o atual "Morro da Providência"), ao qual passaram a chamar de "FAVELA", relembrando as péssimas condições que encontraram em Canudos.
Com medo de que a revolta minasse as bases da República recém instaurada, foi realizado um verdadeiro massacre em Canudos, com milhares de mortes, torturas e estupros em massa, num dos mais negros episódios da história militar brasileira, feito com maciço apoio popular.
Quando os soldados republicanos voltaram ao Rio de Janeiro, deixaram de receber seus soldos, e por falta de condições de vida mais digna, instalaram-se em casas de madeira sem nenhuma infraestrutura em morros da cidade (o primeiro local foi o atual "Morro da Providência"), ao qual passaram a chamar de "FAVELA", relembrando as péssimas condições que encontraram em Canudos.
Morro da Providência em foto antiga. Onde tudo começou...
Morro da Providência atualmente
Este tipo de sub-moradia já era utilizado a alguns anos pelos escravos libertos, que sem condições financeiras de viver nas cidades, passaram também a habitar as encostas. O termo pegou e todos estes agrupamentos passaram a chamar-se FAVELAS.
Mas existem vários "MITOS" sobre as Favelas que precisam ser avaliados...
01 - Costumamos achar que as maiores Favelas do mundo encontram-se no Brasil, mas é um engano. Nenhuma comunidade brasileira aparece entre as 30 maiores do Mundo. México, Colômbia, Peru e Venezuela lideram o Ranking, em mais um triste recorde para a América Latina.
Vista aérea da Favela de NEZA, nas proximidades da Cidade do México. A Maior do Mundo, com mais de 2,5 milhões de Habitantes.
02 - Outro engano comum é achar que as Favelas são um fenômeno "terceiro-mundista", restrito a países subdesenvolvidos ou emergentes. Apesar de em quantidade bem menor, países desenvolvidos como Espanha também tem suas Favelas, chamadas por lá de "Chabolas".
02 - Outro engano comum é achar que as Favelas são um fenômeno "terceiro-mundista", restrito a países subdesenvolvidos ou emergentes. Apesar de em quantidade bem menor, países desenvolvidos como Espanha também tem suas Favelas, chamadas por lá de "Chabolas".
Chabolas madrileñas, as favelas espanholas
03 - E um terceiro mito é o de que as Favelas apenas aumentam, não importa o que o governo faça...A especulação imobiliária e planos governamentais já acabaram com algumas favelas, mesmo no Rio de Janeiro. O caso mais famoso é o da Favela da Catacumba, ao lado da Lagoa Rodrigo de Freitas, que foi extinta em 1970. A Favela do Pinto também é um outro exemplo...
Favela da Catacumba na Década de 60. Hoje, parque e prédios de luxo.
Dizia-se que no local existiu um Cemitério Indígena.
Vista do Morro da Babilônia com Corcovado ao fundo
A vegetação exuberante e a vista privilegiada de Copacabana levou os moradores a compararem o local com os "Jardins Suspensos da Babilônia".
Rocinha
Nos anos 30, após a crise da Bolsa de 1929 que levou vários produtores de café à bancarrota, o terreno da Fazenda Quebra-Cangalha foi invadido e dividido em pequenas chácaras, que vendiam sua produção na Praça Santos Dumont, responsável pelo abastecimento de toda a Zona Sul da cidade. Quando os clientes perguntavam de onde vinham os legumes, diziam: "- É de uma tal Rocinha lá no Alto da Gávea".
Morro da Mangueira
Nos anos 40, na entrada da trilha de subida do Morro, que na época ainda era coberto pela mata, foi colocada uma placa que dizia: "Em breve neste local, Fábrica de Chápeus Mangueira". A fábrica nunca foi construída, mas a placa permaneceu, batizando uma das mais emblemáticas comunidades cariocas.
Morro do Vidigal
Em homenagem ao dono original do terreno onde hoje se localiza a Favela, o Major Miguel Nunes Vidigal, figura muito influente durante o Império.
Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele,
por sua origem ou ainda por sua religião.
Para odiar, as pessoas precisam aprender e,
se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.
Nelson Mandela
Nelson Mandela
Enviado por Patrícia Santo – ex-aluna AMV e hoje universitária
domingo, 10 de julho de 2011
POR JUAN. POR JUSTIÇA.
Seres malvados
A vida chora de tristeza.
Mais um anjinho se foi
Na escuridão da incerteza.
A morte a tomou nos braços.
Apenas dor nos deixou.
Lembrando dos risos, abraços,
Da alegria que findou.
Um anjo como era
Assim continuará.
Viverá numa nova Era,
E pelos seus olhará.
Coberta de luz,
Serena, vai embora.
Sabe que o Pai a conduz
Verdadeiro anjo tornou-se agora.
É só mais uma criança,
Que a maldade do mundo levou.
Às que ficam, esperança,
Porém nada mudou.
Maltratamos nossos anjinhos
Deixando que sejam levados.
Obscurecendo nossos caminhos,
Tornando-nos seres malvados.
Lucia Andrade - aluna AMV
Imagem extraída do Google
quarta-feira, 6 de julho de 2011
EVENTO DA COR, DA RAÇA, NAÇÃO MULHER
Com o intuito de celebrar o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, o evento Da Cor, Da Raça, Nação Mulher oferece gratuitamente ao público carioca entre os dias 21 e 25 de Julho, no Centro Cultural Ação da Cidadania (Av. Barão de Tefé,75 - Gamboa), grandes rodas de bate papo voltadas para o debate de questões atuais da população feminina e afro-descendente.
O evento ainda conta com várias atividades artísticas, culturais e gastronômicas.
CRONOGRAMA DAS PALESTRAS:
21/07 – 5ª Feira – 18h
TEMA: REPENSANDO O NEGRO OLHAR E A DIVERSIDADE
CONVIDADOS:
● Magali da Silva Almeida – Profª. Faculdade de Serviço Social/UERJ – Coordenadora do PROAFRO/UERJ
● Joilson Santana - Mestre em Ciências/FIOCRUZ com o tema “Racismos e Homofobia: dois elos de uma mesma corrente”
● Luane Bento - Bacharel em ciências Sociais/ UERJ com o tema “Etnomatemática e Penteados afros”
● Scheila Dias – Assistente social/UFRJ
● Allyne Andrade - Advogada/UERJ
“Feminismo Negro”
22/07 – 6ª Feira – 18h
TEMA: MULHER NEGRA: AS MINHAS, AS SUAS, AS NOSSAS HISTÓRIAS
CONVIDADOS:
● Gisele Gomes Carvalho - Ex-detenta e integrante do Projeto Empregabilidade do AfroReggae
● Claudia Miranda - Prof. Dra. UniRio
● Maria Amália - Consulesa de Angola
● Luanda S. Moraes – Profª. Dra. Ciências Tecnologia de Polímeros/IMA-UFRJ
23/07 – SÁBADO – 11h30
TEMA: SAÚDE - EU QUERO!
CONVIDADOS:
● Dra. Katleen Conceição - Dermatologista referência em pele negra
● Dra. Berenice Aguiar - Ginecologista e Obstetra
● Dra. Rogéria Cláudia - Gastroenterologista
24/07 – DOMINGO – 11h30
TEMA: EMPREENDORISMO: REFLEXÕES SOBRE GÊNERO E RAÇA
CONVIDADOS:
● Flávia Oliveira – Jornalista titular da coluna “Negócios e Cia” – O Globo / Comentarista do telejornal “Bom Dia Rio” / Voluntária do EDUCAFRO
● Glória Santos – Catadora / Pólo de Reciclagem de Jardim Gramacho
● Lia Vieira – Empresária / Pesquisadora/ Escritora / Doutoranda em Educação pela Universidade de La Habana – Cuba
25/07
CONVIDADA
Conceição Evaristo
Escritora/Profa./Dra.Literatura comparada UFF
Homenagem da Base Rio à Vó Maria
Desfile Afro Fashion
O evento ainda conta com várias atividades artísticas, culturais e gastronômicas.
CRONOGRAMA DAS PALESTRAS:
21/07 – 5ª Feira – 18h
TEMA: REPENSANDO O NEGRO OLHAR E A DIVERSIDADE
CONVIDADOS:
● Magali da Silva Almeida – Profª. Faculdade de Serviço Social/UERJ – Coordenadora do PROAFRO/UERJ
● Joilson Santana - Mestre em Ciências/FIOCRUZ com o tema “Racismos e Homofobia: dois elos de uma mesma corrente”
● Luane Bento - Bacharel em ciências Sociais/ UERJ com o tema “Etnomatemática e Penteados afros”
● Scheila Dias – Assistente social/UFRJ
● Allyne Andrade - Advogada/UERJ
“Feminismo Negro”
22/07 – 6ª Feira – 18h
TEMA: MULHER NEGRA: AS MINHAS, AS SUAS, AS NOSSAS HISTÓRIAS
CONVIDADOS:
● Gisele Gomes Carvalho - Ex-detenta e integrante do Projeto Empregabilidade do AfroReggae
● Claudia Miranda - Prof. Dra. UniRio
● Maria Amália - Consulesa de Angola
● Luanda S. Moraes – Profª. Dra. Ciências Tecnologia de Polímeros/IMA-UFRJ
23/07 – SÁBADO – 11h30
TEMA: SAÚDE - EU QUERO!
CONVIDADOS:
● Dra. Katleen Conceição - Dermatologista referência em pele negra
● Dra. Berenice Aguiar - Ginecologista e Obstetra
● Dra. Rogéria Cláudia - Gastroenterologista
24/07 – DOMINGO – 11h30
TEMA: EMPREENDORISMO: REFLEXÕES SOBRE GÊNERO E RAÇA
CONVIDADOS:
● Flávia Oliveira – Jornalista titular da coluna “Negócios e Cia” – O Globo / Comentarista do telejornal “Bom Dia Rio” / Voluntária do EDUCAFRO
● Glória Santos – Catadora / Pólo de Reciclagem de Jardim Gramacho
● Lia Vieira – Empresária / Pesquisadora/ Escritora / Doutoranda em Educação pela Universidade de La Habana – Cuba
25/07
CONVIDADA
Conceição Evaristo
Escritora/Profa./Dra.Literatura comparada UFF
Homenagem da Base Rio à Vó Maria
Desfile Afro Fashion
Agradecimentos ao professor Jorge Márcio pelo envio do material.
MANIFESTO DO MOVIMENTO NEGRO UNIFICADO EM DEFESA DA LUTA QUILOMBOLA
MANIFESTO DO MOVIMENTO NEGRO UNIFICADO EM DEFESA DA LUTA QUILOMBOLA.
O MNU QUE NESSE ANO COMEMORA OS SEUS 30 ANOS DE FUNDAÇÃO VEM PERANTE A POPULAÇÃO E O POVO BRASILEIRO DENUNCIAR A GRAVE SITUAÇÃO DE ATAQUE AOS DIREITOS DAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS.
A LUTA QUILOMBOLA É SECULAR. NÓS E O CONJUNTO DAS ENTIDADES E ORGANIZAÇÕES DO MOVIMENTO NEGRO SOMOS HERDEIROS E FAZEMOS PARTE DESSA FRENTE.
HOJE, INFORMALMENTE, SÃO MAIS DE CINCO MIL COMUNIDADES NOS MAIS VARIADOS GRAUS DE ORGANIZAÇÃO E MOBILIZAÇÃO PELA DEFESA DE SEUS DIREITOS E EM TODOS ESTADOS DA FEDERAÇÃO.
AS REAÇÕES CONTRA ESSE PROCESSO DE LUTA E ORGANIZAÇÃO DO NOSSO POVO VEM MOSTRANDO A SUA FACE. A OPÇÃO DE “DESENVOLVIMENTO” OFICIAL EXCLUI A MAIOR PARTE DO POVO BRASILEIRO E ESPECIFICAMENTE POVO NEGRO E OS POVOS INDÍGENAS.
AS COMUNIDADES QUILOMBOLAS VÊM SOFRENDO FORTE ATAQUE AOS SEUS DIREITOS NAS VÁRIAS ESFERAS DE ESTADO, COMO A AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE (ADIN...) AJUIZADA PELO DEM (DEMOCRATAS EX-PFL); O PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO DE AUTORIA DO DEPUTADO DO PMDB DE SANTA CATARINA ( Deputado Valdir Colatto (PMDB - SC) Projeto de Lei 3654).
TODOS ESTES ATAQUES VISAM RETIRAR A EFETIVIDADE ARTIGO 68 DO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 (QUE GARANTE A TITULAÇÃO DAS TERRAS DE QUILOMBO),BEM COMO, ATACAM CONQUISTAS EXPRESSAS NO DECRETO 4887/2003 (QUE REGULAMENTA PROCEDIMENTOS PARA DEMARCAÇÃO E TITULAÇÃO).
TAIS ATAQUES REFLETEM OS INTERESSES DOS GRANDES LATIFUNDIÁRIOS RURAIS E URBANOS, GRANDES EMPREITEIRAS, EMPRESAS DE PAPEL E CELULOSE E MULTINACIONAIS CONTANDO COM CUMPLICIDADE DAS GRANDES EMPRESAS DE COMUNICAÇÃO (ESCRITA E FALADA).
SÃO ESSAS PRESSÕES QUE EXPLICAM A IMINENTE ALTERAÇÃO NA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 20 DO INCRA, PELO GOVERNO FEDERAL, BUROCRATIZANDO E RETARDANDO O PROCESSO DE DEMARCAÇÃO E TITULAÇÃO DAS TERRAS QUILOMBOLAS (QUE JÁ É LENTO POIS NOS ÚLTIMOS 8 ANOS SOMENTE 7 COMUNIDADES FORAM TITULADAS) A REVELIA DAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS O QUE GEROU A CORRETA DENÚNCIA DO ESTADO BRASILEIRO PERANTE OIT (ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO), POR DESCUMPRIMENTO DA CONVENÇÃO
169 DA OIT, POR PARTE DE VARIAS ENTIDADES E ORGANIZAÇÕES DO MOVIMENTO NEGRO E QUILOMBOLA.
ALERTAMOS QUE O MOMENTO É DE UNIDADE E VIMOS A PÚBLICO DENUNCIAR TODOS AQUELES QUE PROCURAM ISOLAR O MOVIMENTO QUILOMBOLA DO CONJUNTO DO MOVIMENTO NEGRO.
A DERROTA DOS QUILOMBOLAS SIGNIFICARÁ UM RETROCESSO DE CONJUNTO NAS LUTAS E CONQUISTAS DO POVO NEGRO.
NESSE SENTIDO CONVOCAMOS A TODOS(AS) PARA:
REFERENDAR A DENÚNCIA FEITA POR ENTIDADES E COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO ESTADO BRASILEIRO À OIT POR DESCUMPRIMENTO DA CONVENÇÃO 169 DA OIT.
CONCLAMAR A TODOS(AS) A LUTA CONTRA RETIRADA DE DIREITOS E CONTRA O PL 3654 (Deputado Valdir Colatto (PMDB - SC) Projeto de Lei 3654 VALDIR COLATO).
PELA IMEDIATA TITULAÇÃO E SUSTENTABILIDADE DAS TERRAS QUILOMBOLAS .
PELA CONSTRUÇÃO DE UM VINTE DE NOVEMBRO DE APOIO A LUTA QUILOMBOLA.
MOVIMENTO NEGRO UNIFICADO
terça-feira, 5 de julho de 2011
MARIAS DO BRASIL APRESENTA ESPETÁCULO EM DEBATE SOBRE A LEI MARIA DA PENHA
O Grupo Popular de Teatro do Oprimido (GTO) MARIAS DO BRASIL participa do Fórum Popular de Orçamento do Rio de Janeiro. Apresentando a peça de Teatro-Fórum “Eu também sou mulher”, o grupo abrirá a mesa sobre a Lei Maria da Penha. O evento acontece nesta quinta-feira, 07 de julho, às 18h30m, no 19º andar do auditório do Conselho Regional de Economia (Corecon), Centro do Rio de Janeiro.
Organizado pelo Conselho Regional de Economia do Rio de Janeiro– Corecon, o Fórum Popular de Orçamento tem como missão democratizar o orçamento público. A comemoração da criação da Lei Maria da Penha faz da programação do evento. ENTRADA FRANCA.
SOBRE MARIAS DO BRASIL:
Formado em 1998 por trabalhadoras domésticas o grupo popular de Teatro do Oprimido Marias do Brasil acumula uma extensa atuação, possuindo dois espetáculos de Teatro Fórum. que já levaram o grupo para a Mostra Nacional de Teatro do Oprimido em Santo André , para as duas edições do Fórum Social Mundial em Porto Alegre e para o Festival
da Federação de Teatro Associativo do Rio – FETAERJ, na qual Maria Vilma, integrante do grupo, recebeu uma Monção Honrosa.
Formado em 1998 por trabalhadoras domésticas o grupo popular de Teatro do Oprimido Marias do Brasil acumula uma extensa atuação, possuindo dois espetáculos de Teatro Fórum. que já levaram o grupo para a Mostra Nacional de Teatro do Oprimido em Santo André , para as duas edições do Fórum Social Mundial em Porto Alegre e para o Festival
da Federação de Teatro Associativo do Rio – FETAERJ, na qual Maria Vilma, integrante do grupo, recebeu uma Monção Honrosa.
Com os projetos Encenando Direitos Humanos e Maria Luta por Lei Justa, o grupo ampliou seu alcance através do Teatro Legislativo. Com o lançamento da Medida Provisória da Lei Federal 10.208 de 23/03/2001, que determina ser facultativo o Fundo de Garantia dos trabalhadores domésticos, as Marias do Brasil em conjunto com Sindicatos dos Trabalhadores Domésticos do Rio de Janeiro e de Nova Iguaçu se apresentaram no Congresso Nacional e entregaram, junto com uma representante do sindicato, as reivindicações da categoria aoVice Presidente do Congresso.
SERVIÇO:
Fórum Popular de Orçamento do Rio de Janeiro
Local: Av. Rio Branco, 109/19º, Centro, RJ
Dia: 07 de julho, às 18h30m
ENTRADA FRANCA
Texto: Claudete Félix com colaboração de Alessandro Conceição
Para saber mais:
NÃO PRECISAMOS DE MAIS VEREADORES - OUTDOORS DE JARAGUÁ DO SUL - SC
As imagens abaixo são de outdoors distribuídos na cidade de Jaraguá do Sul, Santa Catarina, em protesto contra a proposta de aumento do número de vereadores.
Se a moda pega, e deveria pegar, quem sabe descobríssemos que não precisamos desta corja de sanguessugas, não só em Jaraguá do Sul, mas em todo o Brasil?
Enquanto eles transformam este país em um circo, nós comemos pão mofado. Dinheiro pra educação, saúde e moradia nunca tem, porém sobra dinheiro para a chuva de mordomias que os cerca.
ACORDA BRASIL!!!
Fotos enviadas por Marcos Cordeiro
segunda-feira, 4 de julho de 2011
DOMINGO É DIA DE CINEMA - CORTINA DE FUMAÇA - 10/07/2011
Vamos lá galera, é pra divulgar geral. Convocação mesmo. Imperdível!!!
domingo, 3 de julho de 2011
MARCHA DAS VADIAS DO RIO DE JANEIRO - 02/07/2011
Carta Manifesto da Marcha das Vadias do Rio de Janeiro
Por que marchamos?
No Rio de Janeiro, marchamos porque apenas nos primeiros três meses desse ano foram 1.246 casos registrados de mulheres e meninas estupradas, uma média de quatorze mulheres e meninas estupradas por dia, e sabemos que ainda há várias mulheres e meninas abusadas cujos casos desconhecemos; marchamos porque muitas de nós dependemos do precário sistema de transporte público do Rio de Janeiro, que nos obriga a andar longas distâncias sem qualquer segurança ou iluminação para proteger as várias mulheres e meninas que são violentadas ao longo desses caminhos; marchamos porque foi preciso a criação de vagões femininos no trem e no metrô para que não fossemos sexualmente assediadas durante o uso desses transportes.
No Brasil, marchamos porque aproximadamente 15 mil mulheres são estupradas por ano, e mesmo assim nossa sociedade acha graça quando um humorista faz piada sobre estupro, chegando ao cúmulo de dizer que homens que estupram mulheres feias não merecem cadeia, mas um abraço; marchamos porque nos colocam rebolativas e caladas como mero pano de fundo em programas de TV nas tardes de domingo e utilizam nossa imagem semi-nua para vender cerveja, vendendo a nós mesmas como mero objeto de prazer e consumo dos homens; marchamos porque vivemos em uma cultura patriarcal que aciona diversos dispositivos para reprimir a sexualidade da mulher, nos dividindo em “santas” e “putas”, e muitas mulheres que denunciam estupro são acusadas de terem procurado a violência pela forma como se comportam ou pela forma como estavam vestidas; marchamos porque a mesma sociedade que explora a publicização de nossos corpos voltada ao prazer masculino se escandaliza quando mostramos o seio em público para amamentar nossas filhas e filhos; marchamos porque durante séculos as mulheres negras escravizadas foram estupradas pelos senhores, porque hoje empregadas domésticas são estupradas pelos patrões e porque todas as mulheres, de todas as idades e classes sociais, sofreram ou sofrerão algum tipo de violência ao longo da vida, seja simbólica, psicológica, física ou sexual.
No mundo, marchamos porque desde muito novas somos ensinadas a sentir culpa e vergonha pela expressão de nossa sexualidade e a temer que homens invadam nossos corpos sem o nosso consentimento; marchamos porque muitas de nós somos responsabilizadas pela possibilidade de sermos estupradas, quando são os homens que deveriam ser ensinados a não estuprar; marchamos porque mulheres lésbicas de vários países sofrem o chamado “estupro corretivo” por parte de homens que se acham no direito de puni-las para corrigir o que consideram um desvio sexual; marchamos porque ontem um pai abusou sexualmente de uma filha, porque hoje um marido violentou a esposa e, nesse momento, várias mulheres e meninas estão tendo seus corpos invadidos por homens aos quais elas não deram permissão para fazê-lo, e todas choramos porque sentimos que não podemos fazer nada por nossas irmãs agredidas e mortas diariamente. Mas podemos.
Já somos chamadas de vadias porque usamos roupas curtas, já fomos chamadas de vadias porque transamos antes do casamento, já fomos chamadas de vadias por simplesmente dizer “não” a um homem, já fomos chamadas de vadias porque levantamos o tom de voz em uma discussão, já fomos chamadas de vadias porque andamos sozinhas à noite e fomos estupradas, já fomos chamadas de vadias porque ficamos bêbadas e sofremos estupro enquanto estávamos inconscientes, por um ou vários homens ao mesmo tempo, já fomos chamadas de vadias quando torturadas e curradas durante a Ditadura Militar. Já fomos e somos diariamente chamadas de vadias apenas porque somos MULHERES.
Mas, hoje, marchamos para dizer que não aceitaremos palavras e ações utilizadas para nos agredir enquanto mulheres. Se, na nossa sociedade machista, algumas são consideradas vadias, TODAS NÓS SOMOS VADIAS. E somos todas santas, e somos todas fortes, e somos todas livres! Somos livres de rótulos, de estereótipos e de qualquer tentativa de opressão masculina à nossa vida, à nossa sexualidade e aos nossos corpos. Estar no comando de nossa vida sexual não significa que estamos nos abrindo para uma expectativa de violência, e por isso somos solidárias a todas as mulheres estupradas em qualquer circunstância, porque tiveram seus corpos invadidos, porque foram agredidas e humilhadas, tiveram sua dignidade destroçada e muitas vezes foram culpadas por isso. O direito a uma vida livre de violência é um dos direitos mais básicos de toda mulher, e é pela garantia desse direito fundamental que marchamos hoje e marcharemos até que todas sejamos livres.
Somos todas as mulheres do mundo! Mães, filhas, avós, putas, santas, vadias…todas merecemos respeito!
Para saber mais:
Imagem extraída de:
sábado, 2 de julho de 2011
CENA PRETA DE JULHO/2011 - MULHERES NEGRAS
A próxima sessão do Projeto Cena Preta acontecerá no dia 16 de Julho, às 09 horas na AMV, que fica na Rua Visconde de Niterói, 354, Mangueira - no prédio do relógio.
Serão exibidos e debatidos os filmes:
- Mulheres Negras Participando na Construção de seus Direitos
- Resistência e Cultura - IPEAFRO - Abdias do Nascimento (foto)
- Reparações - Negras Ativas
Aguardamos tod@as lá.
Imagem extraída do Google.
O PÃO NOSSO DE CADA DIA
O pão de cada dia
Não é o pão
De cada casa.
Não é o pão
Nosso.
É o meu pão,
O seu pão,
Pão do individualismo.
Egoísta e cru.
Não é o pão
Que sacia a fome.
É apenas pão.
Pão que se joga fora,
Que vai para o lixo,
O lixo que vira pão.
Por Lucia Andrade - aluna AMV
Imagem extraída do Google.
Assinar:
Postagens (Atom)