quinta-feira, 17 de novembro de 2011

MOVIMENTO GOTA D´ÁGUA - PAREM BELO MONTE




Vídeos bastante esclarecedores. Precisamos nos mobilizar contra o exagero que é a construção da hidrelétrica de Belo Monte.
Acessem:

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O MAR MORTO


O Mar Morto, um grande lago situado entre Israel e Jordânia, é considerado o lugar habitado mais baixo do planeta, pois está a pouco mais de 400 metros abaixo do nível do mar. A pressão atmosférica é a mais elevada do planeta e na sua atmosfera há uma taxa de oxigênio 15% superior a do nível do mar.




As águas do Mar Morto têm uma percentagem de sal que não tem comparação com nenhuma concentração de água salgada existente em qualquer lugar do mundo. Isso também determina a presença de outros minerais e a grande densidade da  água que fica tão  viscosa quanto óleo.






A concentração média de sais minerais, nesse mar, é de 280 gramas por litro, quando a média geral do índice de salinização nos mares é de 35 g/l .

O nome Mar Morto foi dado em virtude do fato de o grande teor de sal de suas águas não permitir o desenvolvimento de nenhum tipo de vida.









Embora a vida não seja possível nessas condições, a fama das águas do Mar Morto é mundial, pelas características terapêuticas de seus 21 minerais, 12 dos quais não são encontrados em nenhum outro lugar.

















Abaixo, Ein Gedi, oásis as margens do Mar Morto.
 Aqui foi onde David se escondeu da ira do rei Saul. 





Arquivo Pessoal
by
Cinthia Anhesini




AMEAÇA À VIDA DE MARCELO FREIXO



RIO - O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) disse nesta segunda-feira, em entrevista à rádio CBN, que não vai se intimidar diante das denúncias de que o ex-cabo da Polícia Militar, Carlos Ary Ribeiro, o Carlão, que fugiu do Batalhão Especial Prisional (BEP) em setembro, estaria articulando um plano para executá-lo . Marcelo Freixo afirmou que não recuará de seus planos de candidatura à Prefeitura do Rio.
- Acho que esse problema de subir em favelas não é só meu. Mas é um desafio. Já passei por isso na última campanha e tive que deixar de visitar comunidades dominadas por milicianos. Mas agora será diferente. Terei que ter um planejamento, mas vou enfrentar e fazer o que tem que ser feito. Temos que assumir essa fragilidade e enfrentá-la - declara Freixo.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, também comentou nesta segunda-feira a ameaça do crime organizado a magistrados e a parlamentares, como o deputado Marcelo Freixo:
- Nossos efetivos da Polícia Federal não são suficientes para que se possa fazer toda uma cobertura em território nacional de autoridades estaduais.
Freixo disse ainda que reforçou sua segurança e que já entrou em contato com o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame.
- Recebi essa informação na sexta-feira do Serviço de Inteligência da PM. As ameaças aumentaram muito depois da morte da juíza Patrícia Acioli. Essa é uma informação que veio direto da PM, por isso tenho que levá-la a sério. Estou com a segurança reforçada e tomo as minhas precauções. Estou mudando a rotina, e o que nos resta é aumentar o cuidado - afirma o deputado.
De acordo com documento reservado da Coordenadoria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, Carlão, que é ligado a um grupo paramilitar de Campo Grande, na Zona Oeste, receberia R$ 400 mil para matar o parlamentar, que presidiu a CPI das Milícias. O ex-PM já teria feito levantamento da rotina do político, inclusive dos horários em que ele dispensa a segurança da Assembleia Legislativa do Rio.
Carlão é ligado a grupos paramilitares de Campo Grande, agora, chefiados pelo ex-PM Tony Ângelo de Aguiar. Segundo investigações da Coordenadoria de Inteligência, Tony seria o financiador do suposto plano de atentado ao parlamentar.
Carlão fugiu do BEP menos de 24 horas após a Polícia Civil e a Secretaria de Segurança desencadearem uma operação contra a milícia da Zona Oeste . Na ocasião, 19 pessoas foram presas. O nome de Carlão figurava entre os que tiveram mandados de prisão expedidos pela Justiça. No caso do ex-PM, a determinação era para que fosse transferido do BEP para Bangu 8. Carlão, entretanto, fugiu da unidade prisional da PM antes de a mudança ser concretizada.
Na ocasião, o então corregedor da PM, Ronaldo Menezes, disse que o ex-cabo escapou de sua cela pelo buraco do ar-condicionado, mas não explicou como o aparelho foi recolocado no local. A versão acabou questionada por promotores da Auditoria de Justiça Militar. No BEP, o ex-PM tinha transformado sua cela em suíte, com direito a cama de casal, ar-condicionado, TV, videogame e frigobar. Quatro meses antes da fuga, policiais da corregedoria e promotores encontraram um celular e um notebook na cela do ex-PM.
Suspeita de favorecimento dentro de unidade prisional
Um levantamento da Promotoria da Auditoria Militar revela que as fugas de quatro ex-PMs - entre eles, Carlão -- presos no BEP aconteceram às vésperas de transferências deles para presídios comuns. Para a promotora Isabella Pena Lucas, isso evidencia a prática de favorecimento na unidade:
- Não estou falando de um caso isolado, mas de quatro fugas que aconteceram quando esses ex-PMs seriam transferidos para o sistema prisional - ressaltou Isabella.
Comissão indiciou 225 pessoas
A CPI das Milícias, presidida por Marcelo Freixo, indiciou 225 pessoas, entre elas políticos, policiais civis e militares, além de bombeiros. O trabalho da comissão trouxe à tona o domínio territorial de vários desses grupos paramilitares. Principalmente em Campo Grande, onde os irmãos Natalino e Jerônimo Guimarães, respectivamente, ex-deputado estadual e ex-vereador, chefiavam a maior milícia da região. As investigações da comissão, associadas a inquéritos da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), resultaram nas prisões dos políticos e de vários integrantes da milícia.
Apesar de enfraquecido, o grupo paramilitar de Campo Grande continua atuando. O ex-PM Tony Ângelo de Aguiar estaria por trás do crime que era planejado contra o parlamentar, atendendo a ordens de Natalino, Jerominho e Ricardo da Cruz Teixeira, o Batman. Todos condenados e presos em penitenciárias federais fora do estado.

INVASÃO DAS TERRAS INDÍGENAS EM BRASÍLIA


Indígenas do Santuário dos Pajés, em Brasília, são espancados por seguranças de construtora

Indígenas e apoiadores tentaram impedir a entrada do maquinário da construtora Emplavi e são atacados por cerca de 30 seguranças da empresa.

Sem emissão de posse ou qualquer amparo legal, seguranças armados e máquinas da construtora Brasal invadiram o Santuário dos Pajés - Território Indígena (TI), localizado no Setor Noroeste de Brasília (DF) - na manhã desta quinta-feira, 13/10/11.

Indígenas e apoiadores tentaram impedir a entrada do maquinário, como já fizeram outras vezes nos últimos meses, mas foram atacados de forma covarde e violenta pelos cerca de 30 seguranças contratados pela construtora – que alega ter comprado as terras da Terracap (Companhia Imobiliária de Brasília) e pretende erguer na área um residencial de alto padrão.

Em poucas horas, um trecho de cerrado, a cerca de 100 metros das habitações indígenas, já estava completamente destruído pelos tratores e cercado com metros e mais metros de arame farpado. Caminhões retiravam toneladas de terras do TI e trabalhadores armavam barracões, faziam medições. Animais refugiavam-se em outras paragens.  

Entre os feridos, duas mulheres arremessadas para longe por seguranças, um apoiador da resistência indígena desacordado depois de ser dominado por uma “chave de braço” e Xoá Fulni-ô, 26 anos, morador de uma das aldeias do Santuário, espancado por cerca de 20 seguranças, amarrado e entregue para a Polícia Militar (PM) - que o jogou no camburão de uma das viaturas.

Xoá conseguiu escapar e na mata buscou refúgio. Os demais agredidos pelos capangas da Brasal fizeram boletins de ocorrência e exames de corpo de delito. Tudo foi filmado e fotografado.

“Eram muitos seguranças fazendo uma barreira para nos impedir de interceptar os tratores que entravam destruindo o cerrado. Começaram a bater muito na gente e em coisa de 10 minutos cercaram tudo. A polícia chegou depois e ficaram entre nós”, explica Tâmara Jacinto, militante social e apoiadora dos indígenas.

Ela relata que Xoá, depois de espancado e amarrado, ficou isolado e ninguém conseguiu ter acesso a ele. “Outro indígena tentou passar pela barreira e também apanhou. Uma das meninas estava no chão sendo chutada pelos seguranças e um dos trabalhadores da obra interferiu para que eles parassem de bater nela”, relata Tâmara.

Depredação criminosa
A área depredada e cercada pelas máquinas da Brasal é acesso direto ao Santuário, além de única estrada aberta.

“Por aqui não pode passar porque é propriedade particular”, dizia um dos seguranças para quem fazia menção de passar pelo trecho.

Dessa forma, o ir e vir dos integrantes da comunidade, bem como de seus apoiadores, ficou e permanece impedido. Tristeza e indignação misturavam-se aos movimentos de resistência, que por essas horas já tomava de assalto o Ministério da Justiça, com um grupo reivindicando audiência, e na Procuradoria Geral da República (PGR). 

Ednalva Tuxá vive no Santuário desde os sete anos de idade. Vai fazer 40 agora em outubro. Tem dois filhos: Tainan, 21 anos, e Twairan, 19 anos, ambos nascidos e criados nas terras sagradas do território. Escorada na cerca de arame farpado, olhava as árvores centenárias serem derrubadas indiscriminadamente.

“É muito triste ver tudo isso. Principalmente porque estão destruindo a natureza. Estamos na luta e há muito tempo vemos a cidade chegar sobre a gente e a Funai não tomar nenhuma atitude”, diz Ednalva Tuxá. Ela relata que funcionários das construtoras invadem sistematicamente a área com ameaças e ofensas morais. O medo de ataques é antigo e já mobiliza rondas noturnas há meses.

O Santuário, no entanto, não é defendido apenas pelos indígenas que lá residem. Graciana Atikum estuda Engenharia Florestal na Universidade de Brasília (UNB) e no território encontra espaço para a realização dos rituais. “Aqui representa nossa casa. Venho para cá com outros parentes, fazemos nossas comidas, dançamos nosso toré”, diz.

O povo Atikum vive na região dos municípios de Carnaubeira da Penha e Salgueiro, em Pernambuco (PE), e é do Nordeste que os povos que lutam pelo Santuário vieram para cerrar fileiras entre os migrantes da construção da Capital Federal. Eram, portanto, nordestinos, candangos, mas, sobretudo, indígenas.
O golpe dos quatro hectares

Awá-Mirim Tupinambá, integrante da comunidade que vive no território, faz uma leitura das invasões ao Santuário que remontam realidades vistas em comunidades indígenas de todo o país. A Fundação Nacional do Índio (Funai) foi obrigada pela Justiça a fazer uma estudo para a formação de um Grupo de Trabalho (GT) visando a demarcação da área.

No último mês de agosto, um relatório completo foi entregue pelos antropólogos contratados atestando a ancestralidade do Santuário – inclusive com estudos botânicos detalhados que revelam plantas trazidas pelos indígenas. “A Funai ainda não se posicionou, mas sabemos que vai surgir um parecer do órgão contrário ao relatório. Mas isso não começa agora. Desde a década de 1990 que a Funai não toma posição e permite essa escalada da violência”, defende Awá.

O indígena explica que à época, um relatório, construído entre 1991 e 1996, apontou que os indígenas ali chegaram em 1957. Os Fulni-ô foram os primeiros e passaram a viver sob as árvores em acampamentos provisórios. Uma década depois, lideranças como Santie Fulni-ô se estabeleceram no Santuário com a construção de residências fixas.

“Todo o Noroeste era esse território, mas a cidade avançou e nesse relatório colocamos os quase 50 hectares com as áreas de interesse da identidade indígena no Santuário. Então dentro disso temos sítios arqueológicos, áreas de reza, enterros de pertences dos pajés, cemitérios, sambaquis. A área era maior, mas o avanço da cidade destruiu o que era prova da tradicionalidade”, aponta Awá.

Os 50 hectares foi o reivindicado então pelos indígenas. A questão é que a Funai não deu nenhum encaminhamento e, segundo os indígenas, tal relatório se perdeu dentro do órgão indigenista. O tempo passou e os interesses imobiliários sobre o Noroeste aumentaram. Até os últimos meses, onde novos argumentos foram buscados pelos empresários que agora coordenam ações de invasão.

Levando em conta as ocas, as roças tradicionais e demais indícios de ocupação tradicional, tudo fica dentro de quatro hectares. “E é esse o argumento que a Terracap e as construtoras estão utilizando para invadir o território. Dizem que é dos índios os quatro e o restante dos hectares não. Querem um acordo conosco nesses quatro, mas sabemos que um território indígena é muito mais que o local onde está a moradia”, revela Awá.

Para o indígena, toda mata ao redor no raio determinado como de interesse da comunidade está dentro do território. É lá que os pajés fazem seus rituais, recolhem as plantas medicinais e realizam o contato com a Mãe Terra – conforme a cosmologia dos povos. Awá aponta que dentro dos 50 hectares está uma área não revelada usada pelos pajés Fulni-ô para rituais que não podem ser compartilhados.

Em verdade, conforme os indígenas e advogados apoiadores, a jogada com os quatro hectares é um golpe das construtoras e da Terracap. A comunidade aceita viver em quatro hectares e em dois ou três anos passarão por novo processo de expulsão: na área está prevista, de acordo com projeto de residencial das construtoras, a construção de ruas e vias.  
“Há também uma discriminação com os índios do Nordeste e com os índios urbanos, por parte da Funai, porque alegam que eles já perderam sua cultura, não são índios. Essa é a prova de que é mentira e não fazemos acordo. Queremos nossa terra”, encerra.  

Resistência segue

Com o apoio do movimento estudantil (da UNB e Faculdade Projeção), indigenistas (Conselho Indigenista Missionário – Cimi) e militantes de organizações sociais (caso do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto – MTST), os integrantes da comunidade do Santuário, composta por nove famílias, estiveram em audiência no Ministério da Justiça e Secretaria da Presidência da República.

A intenção era denunciar o que estava acontecendo. “Porque é uma ação contra os indígenas de todo o país. Não é só aqui no Santuário, mas acontece na Bahia com os Pataxó e Tupinambá, com o meu povo Fulni-ô em Pernambuco, com os Guarani Kaiowá no Mato Grosso do Sul, com os Kaingang no Sul”, aponta o pajé Santie Fulni-ô.

Além da denúncia, reivindicar atitudes da Funai e do governo federal. A resistência no Santuário e as reuniões com os organismos públicos seguem nesta sexta-feira, 14/10/11.

Texto de Renato Santana
Enviado por nosso companheiro Marcelino

Segue o link do blog com muito mais detalhes e um rico documentário que pode inclusive ser baixado gratuitamente.

Socializem! 
Forte abraço!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

"NUNCA ESQUECEREMOS" - POR JORGE MÁRCIO

´´NUNCA ESQUECEREMOS``

Antes mesmo desta semana começar, a mídia burguesa inundou o noticiário com o assunto ´´11 de Setembro.``
´´Foi o maior ataque terrorista da História``. Repetem incansavelmente repórteres, apresentadores, colunistas, etc.

Mas o que caracteriza um ataque terrorista? Ataque contra uma população civil indefesa? Se for isso, então o maior ataque terrorista da História, ou melhor, os maiores ataques terroristas da História, aconteceram em 06 e 09 de Agosto de 1945, quando Hiroshima e Nagasaki no Japão, foram atingidas por duas bombas atômicas, uma em cada cidade.

Era um recado para a União Soviética, mas também para todo o mundo de quem possuía o poder máximo da destruição.

Milhares morreram, outros nasceram com deficiência física, auditiva, visual, sem cérebros, ou simplesmente não nasceram.

Sempre se fala do acontecimento de 11 de Setembro de 2001 nos EUA, mas vamos refrescar ainda mais nossa memória e lembrar alguns outros grandes ataques planejados e executados com maestria pela chamada ´´polícia do mundo``.

1953 – Os EUA derrubam Mohamed Mossadeg. Primeiro Ministro eleito democraticamente no Irã, era a Operação Ajax, perpetrada pela CIA e determinada por Dwaight D. Einsenhower, então presidente dos EUA, colocando como ditador o Xá Reza Phalevi, seu ´´aliado``. Na verdade seu ´´pau mandado``.

1954 – EUA derrubam Arbenz, eleito democraticamente presidente da Guatemala. Os Marines invadem a Guatemala. 200.000 guatemaltecos são mortos.

1963 -  EUA apóiam assassinato do presidente sul-vietnamita Diem.

1963-1974 – Exército estadunidense mata 4 milhões de pessoas no sudeste asiático (Guerra do Vietnam).

11/09/1973 – EUA armam Golpe Militar no Chile. Presidente  eleito democraticamente Salvador Allende é assassinado. Ditador Augusto Pinochet sobe ao poder. 5 mil chilenos são assassinados.

1977 – EUA apóiam Governo militar de El Salvador. 70 mil salvadorenhos e 4 freiras estadunidenses são mortos.

1980 – EUA treinam Bin Laden e terroristas para matar soviéticos no Afeganistão. A CIA lhes dá 3 bilhões de dólares.

1981 –  Para derrubar a Revolução Sandinista de Daniel Ortega, Governo Reagan treina e financia os ´´Contras`` na Nicarágua. 30 mil nicaraguenses são mortos.

1982 -  EUA dão a Saddam Hussein armas para matar iranianos.

1983 - A Casa Branca  vende secretamente ao Irã, armas para matar iraquianos.

1989 – O agente da CIA, Manoel Noriega, presidente do Panamá, desobedece ordens de Washington. Os EUA invadem o Panamá e derrubam Noriega. 3 mil civis panamenhos são mortos.

1990 – O Iraque invade o Kwait com armas dos EUA. Em 1991 EUA entram no Iraque.  Bush (pai) reempossa o ditador do Kwait, seu aliado.

1998 -  Bill Clinton, presidente dos EUA, manda bombardear uma ´´fábrica de armas no Sudão``. Era uma fábrica de aspirinas...

1999 - Até hoje, aviões estadunidenses bombardeiam o Iraque toda semana. A ONU estima que 500 mil crianças iraquianas morrem devido às sanções e bombardeios.


2000 / 2001 - Os EUA dão aos Talibãs do Afeganistão 245 milhões de dólares.

´´E as ameças de ataque nuclear, bombas de nêutrons não foi Deus quem fez, alguém, alguém um dia, vai se vingar...`` Flávio Lemos e Renato Russo - Fátima - 1981

Depois do revide  ocorrido em 11/09/2001. Em discurso de George W. Bush no chamado ´´Marco Zero`` local onde ficavam as´´Torres Gêmeas``  foi estendida uma enorme faixa com os dizeres: ´´ We will never forget`` - nunca esqueceremos.

Nós, panamenhos, iranianos, iraquianos, cubanos, sudaneses, sul-africanos (os EUA apoiaram o regime do Apartheid na África do Sul), salvadorenhos, nicaraguenses, venezuelanos, angolanos, moçambicanos (os EUA enviaram tropas para combater os guerrilheiros de Augustinho Neto e Samora Machel, que queriam se tornar independentes e se livrar da influência nociva de Portugal, na década de 70 do século XX), brasileiros e palestinos (os EUA fornecem ajuda constante à Israel para impedir a criação do Estado Palestino).

Todos nós, citados logo acima, também nunca esqueceremos.





Jorge Márcio é professor de História Geral e História da África na AMV.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

CARLOS LATUFF NA AMV - 21/09/2011

Foi um namoro de um ano, mais ou menos, mas, no mês passado, o encontro enfim, aconteceu e foi muito enriquecedor. Na verdade, foi mágico e ao final, o convite foi feito: no dia em que Carlos Latuff quiser mudar de vida, ele pode se tornar um professor da AMV, afinal, o cara arrebenta. Diante da proposta, ele balançou. A oferta inclui muito trabalho sem remuneração, nem passagem, nem alimentação - somente pipoca e café de vez em quando -, horas de estudo para preparar as apostilas, investimento do próprio bolso e muita, muita risada. É bem o tipo de atividade que ele gosta. Valeu Latuff!

FESTIVAL DO RIO 2011 - CINE ENCONTRO SESSÕES POPULARES



Valeu professor Leon pela dica.
Taí, pessoal. Agora é só curtir.